“Uma vida gerada no ventre de uma mulher é sempre um milagre”
Quando
falamos em aborto, também precisamos tratar cuidadosamente dos namoros
mal vividos. Quantos casais de namorados que mal se conhecem começam um
relacionamento e descobrem um “amor eterno”; no entanto, não procuram um
discernimento e se entregam um ao outro como se fossem esposos.
O pensamento que circunda o coração dos
namorados é: “Se eu o amo, não existe problema em me entregar para
você”. Os namorados já começam a ver o outro como esposo ou esposa, e se
esquecem do verdadeiro sentido do namoro, um caminho de conhecimento
mútuo, vivendo cada tempo que lhes são propostos. Deste modo, ao passar
dos limites, acabam se entregando ao fogo da paixão que os envolve e
vivem uma íntimidade sexual, começam a ter relações contínuas e tudo se
torna normal, natural.
A consequência, muitas vezes, é uma
gravidez indesejada. O mais importante é saber que uma vida gerada no
ventre de uma mulher é sempre um milagre, independente das
circunstâncias na qual ela será concebida, ou até mesmo como aconteceu
esta gestação. É essencial voltarmos o olhar para Deus e percebermos a
beleza do Seu amor. Mesmo diante do pecado, da nossa pequenez,
ele realiza milagres e prodígios. O Senhor olha para nossa mediocridade e
nos convida a recomeçar.
O primeiro passo cristão e autêntico que
nós podemos dar, diante de uma situação como esta, é não utilizar
pílulas anticoncepcionais, pílula do dia seguinte nem outro tipo de
abortivo. É preciso preservar pela vida. Assim como o Senhor preserva e
vigia pela nossa vida.
O aborto feito por adolescentes está
crescendo, mas a consciência do amor de Deus por nós precisa ser
mostrada. Ele é o caminho, a verdade e a vida. Por isso não nos culpa
nem condena nosso pecado. Pelo contrário, Deus nos dá a chance da vida
nova, vivendo na confiança de que ele providenciará tudo que é
necessário para nossos passos.
O aborto nunca é uma opção, ele é
abominável. Nós cristãos temos a confiança de que mesmo a gravidez sendo
a consequência de um pecado, ela é um milagre da vida. E nós não temos
capacidade para decidir se a criança deve ou não viver. Deus é por nós !
Por Daniel Mendes Alvim Lepesqueur
Em Destrave
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