segunda-feira, 4 de julho de 2011

Comportamento: Money, money, money

Eu tenho percebido algumas coisas nos meus momentos de lucidez, nos quais eu analiso um pouquinho esse mundo que me rodeia. Uma delas é que nós hoje temos uma nova ordem de valores na sociedade.
E isso não é como uma transformação lenta em que as pessoas se acostumam durante longo tempo. Isso vem vindo tão rápido e tão intensamente quanto uma avalanche.

Bem, é que eu me lembrei, que nos meus tempos de criança eu sonhava em ser bailarina, professora e médica. O primeiro porque eu gostava muito de dançar. Os outros dois porque eu achava muito legal o jeito que esses profissionais ajudavam as pessoas. Você também teve esse sonho. (Não exatamente igual, mas sonhou em ser algo por prazer ou para ajudar, porque é uma profissão importante).
Aí então durante o tempo, somos atirados em uma sociedade capitalista na qual aprendemos desde pequenos que o dinheiro move o mundo. Sim, porque as vezes se coloca na cabeça de uma criança, que ela vale mais se ela tiver tal brinquedo, pois ele custa mais e é mais bacana (não exatamente os pais, a própria mídia faz isso). Assim, os projetos de gente crescem dando muito mais importância ao ter do que ao nser.
Não falo isso à toa, estudei com muita gente assim.
Aí você cresce e vê (ou não) o quanto de todo esse materialismo é besteira. E passa-se a desejar ser feliz. Mas ao mesmo tempo, você percebe que não dá pra viver de sonho. O dinheiro é preciso sim! E então vc passa a desejar uma carreira promissora, que lhe dê dinheiro, e que não seja um porre. Aí sim, você será feliz. Será?
Acabo de me lembrar de pessoas como Irmã Dulce. Religiosa? sim. Beata? Sim. E exemplo para muitos de nós. Ela escolheu viver para os pobres. Servir a Deus servindo aos pobres. Pessoas como ela mostram que todo esse consumismo, toda essa busca pelo material, que nos dará um "conforto" pode não nos trazer de verdade a felicidade. O proprio Jesus veio pra esse mundo pobre pobre de-marré-desci, e nem por isso eles foram infelizes. Faço um apelo a relogião quando chego aqui? Talvez, mas não de propósito. Só trouxe exemplos para convencer. Exemplos conheçidos por mim.
Sem dinheiro, seríamos todos ricos.
Pais, professores, familiares, amigos, essa é pra vocês: Não me importa se aquela profissão vai me dar estabilidade pro resto da vida, se vou ter um salário que recompense. Não é a minha. Não importa. Eu só estaria ocupando a vaga de uma pessoa que nasceu com o dom para aquela profissão. E se tudo der errado. Eu viro revendedora de perfume e tá tudo certo ;D

11 comentários:

Unknown disse...

muito ótimo, maravilhoso, quero aprender a analisar o mundo deste ponto de vista

John disse...

Muito massa \o/

belo ponto de vista e belos argumentos...

arranjaste um fã

Julivan disse...

muito legal o post!
como diz pregador luoo "o dinheiro move o mundo..."
Estamos em uma sociedade extremamente capitalista não ligamos para as profições que gostamos e sim na que possua alta remuneração.
E não vamos ser hipócritas todos nós pensamos assim.

@lekavc disse...

Verdade, todos nós. No fundo no fundo. Acho que pq somos produto do meio

Nanda Luz disse...

Amei seu texto, gostei muito do seu ponto de vista, se todos ou uma grande maioria vissem o mundo assim, aposto que estaríamos vivendo em um país muito melhor.

@lekavc disse...

É, mas a diferença quem faz é o pouco, o 1 + 1 que é igual a dois :D

Unknown disse...

Oi Leka, gostei do seu blog!
Estou seguindo aqui, e vou comentar sempre.

Dá uma passada no meu?
http://www.garotasdizem.com/

Beijo!

Unknown disse...

Oi Leka, gostei do seu blog!
Estou seguindo aqui, e vou comentar sempre.

Dá uma passada no meu?
http://www.garotasdizem.com/

Beijo!

@lekavc disse...

Claro Ló! Que com que gostou! Comento lá tbm tá? bjão

Anônimo disse...

Gostei,pois as pessoas tem qe entender qe dinheiro ñ ér tudo e ñ traz felicidade [fato].Eu mesmo queria ter um profissão qe ganhasse muiito, mais conseguir ver as coisas por outro lado e agora posso dizer qe quero uma profissão qe me faz beim !

@lekavc disse...

é, mas se der pra conciliar prazer e salário, AMEM!